Bem vindos, caros andarilhos espirituais!
Você chegou a esta página em busca de orientação, e é isso que pretendemos lhes oferecer de todo coração.
Antes de começarmos, queremos honrar a sua autossoberania e seus instintos internos, então:
Por favor, lembre-se de não aceitar como “verdadeiro” nada que escrevemos aqui ou qualquer outra coisa que alguém na jornada espiritual lhe diga, escreva, ensine sem primeiro verificar seu próprio conhecimento interior.
Ninguém é infalível, não importa o grau de despertar que tenha incorporado, então encorajamos fortemente você a pensar por si mesmo, descobrir por si mesmo e sempre, sempre confiar na sua intuição.
Dito isto, vamos iniciar o artigo, e se você estiver com um tempinho, vale a pena ler do início até o fim. E se gostar, o site todo foi construído de forma que você possa seguir um caminho, uma jornada em direção ao despertar da sua alma, através dos vários artigos para ler e os cursos e treinamentos que oferecemos.
Vamos iniciar nossa jornada…
Tabela de conteúdos
O que é a jornada espiritual?
A jornada espiritual é uma busca pessoal que empreendemos para nos reconectar com a nossa alma, liberar o apego ao ego e redescobrir nossa verdadeira natureza.
É o processo de autodescobrimento e reconexão com o que é essencial. Não se trata de uma religião ou doutrina, mas de um caminho pessoal e único, onde cada passo revela um novo aspecto da sua verdade. É como um rio que corre silencioso, mas cheio de profundidade, levando-nos por paisagens desconhecidas do nosso corpo, mente, alma e espírito.
Em poucas palavras, a jornada espiritual consiste em retornar ao centro do nosso ser: é um caminho tradicionalmente percorrido por santos, xamãs, místicos e sábios. Mas, nos dias de hoje, em que os tempos mudaram e estamos sofrendo com a perda coletiva da alma, a jornada espiritual está aberta e acessível a todas as pessoas (e não mais para monges, ascetas ou outras pessoas dedicadas ao sagrado que vão viver nas montanhas).
A importância da jornada espiritual
Ao nos aventurarmos por essa jornada, nos reconectamos com nossa essência e cultivamos um estado de paz interior. Esse caminho nos permite lidar com os altos e baixos da vida com mais resiliência e clareza, pois nos tornamos mais conscientes de quem somos e do que realmente importa para nós. É uma forma de cura emocional e mental, um retorno ao lar e ao que é mais genuíno em nosso ser.
15 sinais de que você é chamado para a jornada espiritual
As pessoas sentem um atração por algo maior do que elas desde o início dos tempos.
As culturas antigas tinham muitas histórias que ilustravam a jornada para cumprir o próprio destino e experimentar a totalidade ou iluminação. As jornadas são o que Joseph Campbell descreveu como o “chamado à aventura“, na jornada do herói.
Um chamado à aventura é algo que todos nós vivenciamos pelo menos um vez na vida. Quando embarcamos nessa aventura, começamos o processo de ganhar autocompreensão, resgatando nossos preciosos dons da alma e dissolvendo os bloqueios que obscurecem nossa luz interior.
O arquétipo do herói/heroína descobrindo sua verdadeira natureza espiritual remonta a milhares de anos.
Os gregos contaram a história de Orfeu, que desceu ao submundo para resgatar sua noiva Eurídice, do Hades. O povo nórdico tinha seu herói-guerreiro Beowulf, e os sumérios escreveram sobre Inanna, que lutou contra sua irmã no mundo das trevas.
Ao longo da história, houve tantas histórias de indivíduos que lutaram contra dificuldades para se encontrarem. Mas, qual a importância delas para o nosso caminho?
Essencialmente, esses heróis simbolizam nossas jornadas espirituais, isto é, deixar tudo o que familiar para trás, entrar no desconhecido, encontrar vários monstros inconscientes e, finalmente, retornar para casa com uma sensação de realização e sabedoria renovadas.
Aqui estão 15 sinais de que você está sendo chamado para trilhar a jornada espiritual do despertar:
- sentimento de desconexão: você sente que a vida perdeu o brilho e que algo essencial está faltando. “Às vezes, me sinto como um estranho em minha própria vida.”
- desejo de conhecimento profundo: uma sede insaciável por entender o significado das coisas, para além da superfície. “Quero saber por que estou aqui e qual é meu propósito.”
- sensação de estar perdido: um sentimento constante de que está vagando sem rumo, buscando uma direção. “Parece que estou sempre à procura de algo, mas não sei exatamente o que.”
- você experimenta crises de melancolia, depressão e crise existencial. “Há dias em que me sinto completamente vazio, como se tudo o que eu conhecia tivesse perdido o sentido.”
- atração por espiritualidade e filosofias: interesse crescente por práticas como meditação, yoga, ou leitura de textos espirituais. “Comecei a meditar e, pela primeira vez, senti uma paz que nunca havia sentido antes.”
- descontentamento com a superficialidade: coisas materiais e conversas vazias parecem cada vez mais sem sentido. “Eu costumava me importar tanto com o que os outros pensavam, mas agora isso não faz mais sentido para mim.”
- uma sensação de nostalgia e desejo persistente por algo que você não consegue identificar. “É como se eu sentisse falta de algo que nunca vivi, um lugar ou uma sensação que não consigo nomear, mas que faz meu coração doer.”
- intensificação das emoções: sua sensibilidade emocional está à flor da pele. Você se torna mais suscetível ao sofrimento dos outros, às energias ao seu redor, e até mesmo a pequenos detalhes que antes passavam despercebidos. “Às vezes, sinto que qualquer coisa pode me quebrar. É como se eu estivesse sem a proteção que antes me mantinha distante das emoções.” “Chorei ao ver o pôr do sol e não consegui explicar o porquê.”
- necessidade de solitude: você se sente mais confortável e energizado na própria companhia. “Tenho preferido ficar sozinha, como se precisasse de um tempo para ouvir a mim mesma.”
- você sente que tem um grande destino a cumprir (que ainda não foi revelado): uma sensação intuitiva de que há uma missão ou caminho especial esperando por você, é um sentimento difícil de explicar, mas é uma certeza que pulsa no peito. “Sei que estou destinado a algo maior, mas é como se ainda não pudesse ver claramente qual é esse caminho.”
- sonhos vivos e visionários: seus sonhos parecem mais intensos, repletos de símbolos e mensagens. “É como se meus sonhos tentassem me dizer algo importante, mas não sei o que é.”
- desejo de simplicidade: a vida simples e conectada à natureza começa a parecer mais atraente. “Sinto uma vontade inexplicável de me afastar da cidade e me reconectar com a natureza.”
- a busca por comunidade de almas afins: vontade de encontrar pessoas que compartilhem do mesmo caminho e interesses. “Gostaria de conhecer pessoas que compreendem essa busca por algo maior.”
- percepção de sincronicidades: eventos e encontros que parecem ter um significado maior e ocorrem no momento certo. “Parece que o universo está me enviando sinais, como se estivesse me guiando.”
- você está se livrando do seu antigo eu e se transformando, mas ainda não sabe quem você realmente é. “Eu sinto que estou me desfazendo do meu antigo eu, mas ainda não sei quem realmente sou ou quem vou me tornar.”
Reflita sobre esses sinais: Se muitos deles ressoam com você, talvez esteja na hora de responder ao chamado e iniciar sua jornada espiritual.
Os 3 mundos da jornada espiritual
Em muitas tradições e mitologias, esses três mundos correspondem aos diferentes reinos do Eu.
O mundo superior é o lar do espírito, o mundo inferior é o lar das almas e o mundo médio é o lar do corpo físico, do ego e da personalidade humana.
Mundo médio
Objetivo: desenvolvimento da personalidade
Em nossas vidas cotidianas, funcionamos dentro do mundo do meio. O mundo do meio é responsável pelo desenvolvimento do nosso ego e personalidade, e ainda assim muitas pessoas no caminho espiritual ignoram esse elemento vital do crescimento interior.
Sem desenvolver uma personalidade saudável, nosso crescimento espiritual chega a um beco sem saída, porque ficamos mais propensos a cair em muitas armadilhas e ciladas espirituais ao longo do caminho, como materialismo espiritual, por exemplo.
Na vida, todos nós começamos dentro do mundo do meio ou no reino físico. Como crianças e adolescente, passamos por vários anos de mudança de personalidade e crescimento.
Finalmente, como adultos, todos nós desenvolvemos personalidades únicas. No entanto, muitos de nós falhamos em continuar nosso autodesenvolvimento, nos perdendo em empregos corporativos e na busca por dinheiro, poder e status.
O objetivo do caminho do mundo médio é desenvolver uma personalidade ou ego saudável. As tarefas envolvidas neste processo incluem as práticas de autocuidado, amor-próprio e o cultivo da autenticidade.
Um ego adulto saudável será capaz de amar livremente, ser vulnerável, expressar criatividade e demonstrar empatia pelos outros – o que é vital em todas as áreas da vida.
Não podemos desenvolver uma personalidade saudável usando técnicas do mundo superior ou inferior, como meditação ou oração.
Em vez disso, devemos usar técnicas de trabalho interior que dizem respeito ao desenvolvimento e à cura do ego, como técnicas de comunicação não violenta, terapia cognitivo-comportamental, PNL e outras vias psicológicas de autodesenvolvimento.
Mundo inferior
Objetivo: descoberta da alma
Nossa alma é o núcleo vital, misterioso e selvagem do nosso eu individual. É a essência única dentro de cada um de nós, que vai mais fundo do que nossas personalidades.
Pense na sua alma como um fluxo que está conectado ao oceano do espírito. Nossas almas contêm nosso destino, propósito, dons e o significado final de nossas vidas individuais. Para acessar essas camadas e qualidades profundas, precisamos descer ao mundo inferior de nossas mentes inconscientes.
Infelizmente, por milhares de anos, nossa cultura nos “protegeu” das dificuldades e perigos da descida à alma. Isso foi feito por meio do estabelecimento de vidas confortáveis, previsíveis e mecânicas que giram em torno de prazeres materiais e valores superficiais e também pela perda do sagrado feminino ao longo do tempo.
Dentro de nosso submundo inconsciente estão nossos pensamentos reprimidos, sentimentos, desejos, traumas e dons negados. Muitas vezes, quando descemos (ou subimos), para dentro de nós mesmos, nos deparamos com muitos demônios, criaturas medonhas e outras partes nossas das quais estivemos inconscientemente nos escondendo.
No entanto, apesar do fato de que a jornada ao submundo inconsciente poder ser uma experiência angustiante e assustadora, ela é, em última análise, uma odisseia poderosa. Somente descendo para o nosso mundo inconsciente podemos realmente abraçar nossa verdadeira vocação de vida, talentos, dons e valores mais profundos.
Mundo Superior
Objetivo: unir-se ao Espírito
A jornada do mundo superior, ou a da ascensão, é o que frequentemente chamamos de auto-realização.
Chega um momento em nossa jornada entre o mundo médio e o mundo inferior em que um equilíbrio ou amplitude interior se forma, permitindo-nos subir para o mundo superior.
Por exemplo, é muito mais difícil despertar espiritualmente para o mundo superior quando nossas mentes inconscientes são atormentadas por traumas profundos da infância (que vêm do submundo), problemas de confiança (problema do submundo) e baixa autoestima (problema do mundo médio).
A prática do trabalho interior é o que permite que esse espaço interno emerja, porque dissolve as contrações do ego, que escondem nossa verdadeira natureza como consciência divina.
Entramos no caminho da ascensão ao mundo superior quando aprendemos a abandonar nossa identificação com o ego (conhecida como a morte do ego) e a nos relacionarmos com a alma.
É neste ponto do caminho que o trabalho da alma é necessário. Trabalho da alma, neste caso, refere-se a fazer o trabalho da alma de deixar ir, abrir-se e fundir-se novamente com seu lar original, o espírito e a consciência.
A experiência e a percepção de que a identidade pessoal (ou ego) é uma construção de pensamento, e que quem realmente somos é consciência infinita, é o que tem sido chamado de auto-realização, consciência crística, natureza búdica, nirvana ou iluminação.
Essa mudança de consciência envolve o despertar da nossa natureza infinita, divina, eterna e absoluta, do sonho do eu egóico separado.
Técnicas usadas para induzir essa mudança interna do ser são frequentemente encontradas nas escolas místicas do Zen, Taoísmo, Sufismo e disciplinas como meditação, auto investigação e ioga.
Infelizmente, muitas pessoas na comunidade espiritual acreditam que a ascensão espiritual é tudo o que é necessário para experimentar paz e totalidade. Como resultado, os caminhos do mundo do meio e do mundo inferior foram descartados como se não importassem.
No entanto, focar apenas em seus “chakras superiores”, cultivando positividade e unidade com o espírito, cria indivíduos desequilibrados. Quando os elementos mais sombrios e pé no chão do auto crescimento são ignorados, o resultado são indivíduos desequilibrados e doentes.
Por isso, aqui no Jardim da Consciência, buscamos explorar todos os três reinos (o mundo do meio, o mundo inferior e o mundo superior) para criar equilíbrio.
Trabalho interior versus Trabalho da alma
Na seção anterior, mencionei os termos trabalho interior e trabalho da alma. Mas qual é a diferença? E como ambos se relacionam com a jornada espiritual?
Trabalho interior é um processo psicológico que nos ajuda a curar e a encontrar harmonia interior e integração em um nível humano.
Exemplos de práticas de trabalho interior incluem a prática do amor-próprio, trabalho com a criança interior, trabalho com a sombra, trabalho corporal e qualquer coisa que envolva encontrar e liberar ativamente padrões da mente.
Por outro lado, o trabalho da alma é o processo mais passivo e receptivo de abertura, entrega e repouso dentro da nossa verdadeira natureza (também conhecida como consciência, presença, percepção não dual e espírito).
O trabalho da alma é, literalmente, fazer o trabalho da alma de lembrar e retornar à Fonte como nosso lar supremo e verdadeira natureza.
Exemplos de práticas de trabalho da alma incluem autopercepção, oração, contemplação, meditação, trabalho no espelho e qualquer coisa que envolva cultivar um senso de ser.
Tanto o trabalho interior quanto o trabalho da alma são necessários em nossa jornada espiritual para nos ajudar a despertar em um nível espiritual e crescer em um nível humano.
Para evitar um desenvolvimento desequilibrado e ser possuído por sombras internas não resolvidas (que podem surgir independentemente do nível de realização que tivemos), precisamos explorar nossa psicologia humana e relaxar em nossa verdadeira natureza, que não nasce nem morre.
O trabalho interior cria o espaço interno para que o trabalho da alma aconteça.
O trabalho da alma ajuda a iluminar e a aguçar nosso trabalho interior.
Ambos andam de mãos dadas e são aliados vitais em nossas jornadas de despertar espiritual. Conforme você se familiariza com este site e nosso trabalho, você ouvirá sobre trabalho interior e trabalho da alma.
5 fases da Jornada do Andarilho Espiritual
Em termos gerais, há cerca de cinco fases na jornada espiritual, embora, é claro, possa haver outras, ou outros tipos de caminho. Mas, aqui vamos compartilhar essa jornada em cinco fases.
Chamaremos aqui de fases e não estágios, porque e jornada do andarilho espiritual não é um processo linear, que tem começo, meio e fim: é cíclico. Como a lua e suas fases. É uma dança espiral de energia que está sempre se aprofundando e mudando, não há “fim”, mesmo depois que você teve uma mudança iluminada na consciência. E então, cada fase possui 2 estágios.
As cinco fases da jornada espiritual são regidas pelos 5 arquétipos:
- 1. buscador: busca da alma
- 2. aprendiz: despertar e aprender
- 3. guerreiro: morte e demônios
- 4. místico: renascimento e recompensa
- 5. sábio: iluminação e compartilhamento
Para conhecer mais profundamente cada fase, acesse o artigo que explica a Jornada do Andarilho Espiritual.
Como começar sua jornada espiritual – 7 etapas iluminadoras
A jornada espiritual de cada um é única, está em constante mudança e é contínua.
Não há um único ponto em que paramos essa transformação interior. Na verdade, toda a ideia equivocada de atingir um estado de “perfeição” realmente só equivale à morte e à estagnação.
E o que acontece quando as coisas param de crescer e fluir? Elas se tornam letárgicas, quebram, apodrecem e desintegram.
Embora as demandas por crescimento e evolução constantes possam ser difíceis de lidar às vezes, elas são a coragem necessária para que a pérola interior se desenvolva.
Se você deseja encontrar a verdade, a paz, o amor profundo, a liberdade profunda e seu lar definitivo, começar sua jornada espiritual não é apenas importante, mas crucial.
É compreensível que você possa se sentir um pouco intimidado e perdido, sem saber por onde começar. Como alguém que está na jornada espiritual há muito tempo e que dedicou todo o trabalho de sua vida ao chamado interior, aqui estão minhas dicas:
1. seja gentil e siga seu próprio ritmo
É normal se sentir sobrecarregado e um pouco inundado pelo fluxo de informações ao começar sua jornada espiritual. Vá devagar, seja gentil e siga seu próprio ritmo. Você não precisa saber cada pequeno detalhe de cada campo de sabedoria já criado (eu sei, é tentador!)
Além disso, tudo o que você está aprendendo já está dentro de você. Sim, você tem todas as respostas que precisa em um nível de alma, porque você é uma expressão do divino em seu âmago. Todos os outros são apenas um espelho disso.
O segredo é ir gentilmente, mas profundamente – é assim que você aprenderá e crescerá mais.
2. sintonize-se com o anseio mais profundo do seu coração – seu anseio sagrado
O que é que você anseia verdadeiramente, profundamente, acima de tudo? Qual é o anseio mais antigo do seu coração e alma?
Há uma infinidade de razões pelas quais as pessoas entram na jornada espiritual, muitas delas são histórias criadas pela mente para construir um ego mais bonito.
Mas por baixo dos desejos da mente, o que o seu coração quer? Seu coração é a porta de entrada para sua alma, e sua alma é uma expressão única do espírito. Então ouça os anseios do seu coração.
Como você escuta seu coração? Uma das melhores maneiras é colocar uma mão suave sobre seu coração, deixar todos os pensamentos irem embora e cair em uma sensação de quietude. Então pergunte a si mesmo: “O que eu anseio verdadeiramente, profundamente, acima de tudo?”
Você anseia por paz, verdade, liberdade, amor, felicidade, cura ou algo mais? Não há respostas certas ou erradas. O coração quer o que quer.
Mas esteja ciente de que a mente pode pular e tentar inventar um monte de ideias, anseios artificiais e histórias idealistas. O que você precisa fazer é ouvir a voz interior, pequena e quieta que responde com clareza gentil (não a voz alta, ansiosa e abrasiva da mente).
Encontrar seu desejo sagrado lhe dará o combustível e a bússola para direcionar sua busca espiritual.
Em vez de ser conduzido externamente pelo ego, você será conduzido internamente pelo coração e pela alma. Você pode até descobrir que, à medida que progride em sua jornada espiritual, seu anseio sagrado evoluirá e amadurecerá. Deixe!
3. preste atenção às filosofias, ferramentas ou práticas que o intrigam
Depois de descobrir seu anseio sagrado, simplesmente preste atenção. Observe quais campos espirituais, ideias, filosofias e práticas chamam você, que se relacionam com seu chamado mais profundo.
A jornada espiritual não precisa ser algo seco, monótono e repetitivo (a menos que você queira que seja). Esta é uma busca que pode ser lúdica, alegre e apaixonante.
Na verdade, você provavelmente aproveitará ao máximo seu caminho espiritual se abordá-lo a partir desse lugar centrado no coração.
A neurociência provou que aprendemos mais quando estamos nos divertindo – então encontre sua felicidade. Trilhe um caminho com o coração. Este é o caminho que você deve seguir.
4. mergulhe fundo
Uma das principais questões que frequentemente surgem no caminho espiritual é um certo tipo de materialismo espiritual ou vitrine espiritual.
Pular de prática em prática pode ser útil no começo, para se familiarizar com o território.
Mas se adquirirmos o hábito viciante de encontrar a “próxima e melhor” prática espiritual, ferramenta, workshop, imersão, etc., estaremos prestando um grande desserviço a nós mesmos.
Não estamos apenas abordando a espiritualidade com uma mentalidade materialista, mas também estamos evitando o propósito fundamental do caminho espiritual: descobrir nossa verdadeira natureza.
Depois de fazer algumas tentativas aqui e ali (pode ser assistir vídeos no youtube, ler livros, participar de workshops, imersões, etc.), é hora de desacelerar e se comprometer com algo.
Não se preocupe se mais tarde você descobrir que o caminho em que está não é para você – lembre-se de que você sempre pode mudar de rota.
O importante é que você desacelere e se comprometa com algo para começar – esta é a única maneira de extrair os nutrientes, as verdades essenciais profundas e a sabedoria incorporada que contribuem para o seu despertar.
Então mergulhe fundo e comprometa-se com algo até o fim. Quais caminhos, práticas e ensinamentos falam com você em um nível profundo? O que mais te beneficiou?
Comece a circular em torno desse tópico, prática ou caminho e dedique toda a sua atenção a ele (e se houver um punhado de caminhos, tudo bem também, continue com eles, embora geralmente seja melhor manter seu foco simples).
5. cuidado com os tubarões
Você conhecerá muitas pessoas em seu caminho espiritual (seja online ou pessoalmente) e, embora algumas dessas pessoas realmente tenham seus melhores interesses em mente, outras não.
Sim, existem muitos “tubarões espirituais” por aí, ou seja, há algumas pessoas – tipicamente líderes de comunidades espirituais ou certos gurus – que são totalmente inconscientes de suas motivações de sombra inconscientes (mas são igualmente perigosas). Então seja criterioso.
Aprenda a confiar na sua intuição e nos seus instintos viscerais . Explore o seu lobo solitário interior: aquela sabedoria primordial que você carrega dentro de si e que o levou a começar esta jornada para começar.
Mesmo que você caia nas mandíbulas de um tubarão, saiba que você pode sair. Não só isso, mas você pode realmente usar a experiência como uma lição e combustível para ficar ainda mais forte.
Ninguém pode tirar seu poder de você a menos que você o dê de boa vontade. E mesmo que o faça, você pode recuperá-lo.
6. registre o que você aprendeu e vivenciou
Ouvimos muitas palavras bonitas e ideias místicas no caminho espiritual. Mas todas elas significam pouco se não encontrarmos ativamente maneiras de absorvê-las em nosso ser.
Uma das maneiras mais simples de registrar o que você aprendeu e vivenciou é simplesmente por meio do ato de escrever um diário.
Tenha um diário, que é caderno especial que você se dedica a anotar seus pensamentos, experiências, ideias e descobertas. Você não precisa ser uma boa escritora para fazer isso – esqueça isso! O que importa é que você tenha um registro sólido, que possa consultar ao longo de sua jornada.
7. integre e incorpore sua espiritualidade
É fácil ir às compras espirituais e pular em qualquer novo e excitante movimento que surja. Mas é preciso muito mais força de caráter, sinceridade e coragem para integrar e incorporar ativamente o que você aprendeu.
Integrar significa absorver algo em seu ser e torná-lo uma parte viva e pulsante de você.
Incorporar significa ser uma expressão do que você aprendeu: ser a mudança que você está procurando, infundir sua vida com a essência do que você descobriu.
Existem inúmeras maneiras de integrar e incorporar sua espiritualidade, mas lembre-se de que esse é um processo orgânico que leva tempo. Você não pode apressar ou forçar a integração ou incorporação espiritual – é o produto natural do amadurecimento e maturação espiritual.
A jornada espiritual é um vale, não uma montanha
A sabedoria me diz que não sou nada, o amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui.
Sri Nisargadatta Maharaj
Ao contrário da descrição popular, a jornada espiritual não é como escalar uma montanha.
Raramente começamos de baixo e subimos até o topo. Em vez disso, para a maioria de nós, a jornada espiritual é como caminhar por uma série de vales lindos, mas perigosos.
Nossas jornadas espirituais alternam entre períodos de descida e de ascensão, períodos de vale e períodos de pico.
Em um período de nossas vidas, podemos cultivar nossa conexão com o espírito, enquanto em outros períodos, podemos descer à alma para curar feridas profundas ou ao mundo médio para desenvolver o autocuidado.
Finalmente, é muito possível e também bastante comum ficar preso nesses vales. Muitos de nós nos perdemos, nos distraímos e até esquecemos por que estávamos tentando chegar ao topo da montanha em primeiro lugar.
No entanto, com a orientação adequada, sinceridade e persistência, podemos seguir em frente.
No final, você descobrirá que a jornada espiritual é como um casamento místico entre o ego, a alma e o espírito. Um não pode existir sem o outro. Toda a experiência é uma expressão não dual da vida vivendo a si mesma.
Espero sinceramente que este guia tenha lhe dado um lugar para começar. Este site inteiro é baseado em dar orientação gratuita para a jornada do despertar espiritual, então sinta-se à vontade para ser curiosa e aprender um pouco mais.
É nossa missão de vida ajudar você com isso. E é uma honra para sermos seus apoiadores nessa jornada.
Para permanecer conectado e receber orientações semanais gratuitas centrada na alma, sinta-se à vontade para assinar nosso boletim informativo para Andarilhos Espirituais.
É uma alegria continuar esta jornada com vocês, como guias e companheiros! Vem.
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